01/10/2021
Ano 24
Semana 1.242



 


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Enxaqueca, a dor

 

A maioria (mas não a totalidade) das enxaquecas são acompanhadas por dor de cabeça. Essa dor ocorre de um só lado (unilateral) em cerca de 2/3 das crises; ocorrendo nos dois lados no restante dos casos. Quando unilateral, ela pode mudar de lado em certos pacientes.

Ela costuma começar bem de leve, dor "surda", passando a latejante conforme se intensifica. Piora aos esforços, ao abaixar-se e, em certos casos, mesmo ao andar. A intensidade da dor varia muito, mesmo durante uma crise. Pode ser desde uma dorzinha leve, até uma dor incapacitante. Ocasionalmente, podem ocorrer algumas "pontadas" e "fisgadas" na região dos olhos ou das têmporas. Estas "pontadas" podem ocorrer mesmo fora das crises numa boa fração dos pacientes.

A localização da dor pode ser em qualquer ponto da cabeça. Mais frequentemente, encontram-se acometidos os olhos, têmporas, testa e pescoço.

A dor pode permanecer bem localizada, ou então irradiar-se, chegando a envolver a região dos músculos do pescoço e dos ombros. Podem ocorrer dores na face, incluindo nariz, dentes e gengiva. Pode doer o pescoço, na região da trajetória das artérias carótidas.

O horário de inicio pode ser a qualquer momento do dia ou da noite. Não é incomum a pessoa acordar de madrugada com forte dor de cabeça.

Normalmente dura menos de um dia. Contudo, uma crise pode durar, não raro, três a quatro dias.

Durante as crises, o indivíduo prefere ficar parado, bem quieto, uma vez que o movimento piora a dor; o mesmo ocorrendo em relação à tosse.

Alguns colocam gelo onde dói. Outros preferem bolsa de água quente. Outros ainda, apertam a cabeça com as mãos, para encontrar algum alívio. Há pacientes que sentem alívio ao tomar um banho de chuveiro.



Colaboração da
Clínica de Cefaléias Alexandre Feldman

 

 

 

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IRENE SERRA
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