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Enxaqueca, a dor

A maioria (mas não a totalidade) das
enxaquecas são acompanhadas por dor de cabeça. Essa dor ocorre de um só
lado (unilateral) em cerca de 2/3 das crises; ocorrendo nos dois lados no
restante dos casos. Quando unilateral, ela pode mudar de lado em certos
pacientes.
Ela costuma começar bem de leve, dor "surda", passando a
latejante conforme se intensifica. Piora aos esforços, ao abaixar-se e, em
certos casos, mesmo ao andar. A intensidade da dor varia muito, mesmo
durante uma crise. Pode ser desde uma dorzinha leve, até uma dor incapacitante.
Ocasionalmente, podem ocorrer algumas "pontadas" e "fisgadas" na região dos
olhos ou das têmporas. Estas "pontadas" podem ocorrer mesmo fora das crises numa
boa fração dos pacientes.
A localização da dor pode ser em qualquer ponto
da cabeça. Mais frequentemente, encontram-se acometidos os olhos, têmporas,
testa e pescoço.
A dor pode permanecer bem localizada, ou então
irradiar-se, chegando a envolver a região dos músculos do pescoço e dos ombros. Podem ocorrer dores na face, incluindo nariz, dentes e gengiva. Pode
doer o pescoço, na região da trajetória das artérias carótidas.
O horário
de inicio pode ser a qualquer momento do dia ou da noite. Não é incomum a
pessoa acordar de madrugada com forte dor de cabeça.
Normalmente dura
menos de um dia. Contudo, uma crise pode durar, não raro, três a quatro dias.
Durante as crises, o indivíduo prefere ficar parado, bem quieto, uma vez que o
movimento piora a dor; o mesmo ocorrendo em relação à tosse.
Alguns
colocam gelo onde dói. Outros preferem bolsa de água quente. Outros ainda,
apertam a cabeça com as mãos, para encontrar algum alívio. Há pacientes que
sentem alívio ao tomar um banho de chuveiro.
Colaboração da
Clínica de Cefaléias Alexandre Feldman
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Direção e Editoria
IRENE SERRA
irene@revistariototal.com.br
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