16/03/2021
16/06/2021
Ano 24 - Número 1.222




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RONALDO WERNECK



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Ronaldo Werneck




POESIA PERDE FERLINGHETTI

 

Ronaldo Werneck - CooJornal



Notícia velha: morreu aos 101 anos o poeta norte-americano Lawrence Ferlinghetti (Nova York, 24.03.1919 – San Francisco, 22.02.2021). Notícia sempre nova: poetas como ele não morrem nunca. Novelhíssimo para além dos cem anos, Ferlinghetti está vivo como se “nada findasse”, exatamente como no poema que traduzi dele, quinze anos atrás, que remonta à celebre e instigante frase de Lampedusa no Gattopardo, “Tudo deve mudar para que tudo fique como está”. Não por acaso, o poema de Ferlinghetti começa assim: “Tudo muda e nada muda/Séculos findam/e tudo continua/como se nada findasse”.

Na famosa livraria e editora City Lights Books que mantinha em San Francisco, especializada em poesia, Ferlinghetti publicou a primeira edição do livro Howl (Uivo), de Allen Ginsberg, que fez enorme sucesso. Por meio de seu trabalho à frente da City Lights, a Geração Beat transformou-se num dos marcos da poesia do pós-guerra e abriu caminho para a contracultura e o movimento hippie.

Em homenagem aos 101 anos bem vividos do poeta Ferlinghetti reproduzo em meu blog a crônica que escrevi em Roma, 2006, publicada em meu livro Há Controvérsias 2, de 2011, e também o poema que traduzi.
Vejam no link a seguir
https://ronaldowerneck.blogspot.com/.../tudo-muda-nada...



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Ronaldo Werneck,
poeta e escritor
MG
https://ronaldowerneck.blogspot.com/



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