
A surdez neurossensorial ocorre quando o nervo acústico ou auditivo,
que conduz as ondas sonoras do ouvido ao cérebro, é traumatizado. “Isso pode
ocorrer por vários motivos: poluição sonora, estresse, medicamentos, infecções
persistentes ou rompimento do tímpano”, diz o otorrino Fernando Portinho.
Não existe cura para o mal. “O melhor é fazer um diagnóstico precoce para
proteger o ouvido do paciente”, diz o otorrino Shiro Tomita. Crianças com
problemas e dores de ouvido constantes devem ser levadas ao médico. “As
bactérias podem tomar o nervo, prejudicando muito a audição”, alerta Portinho.
Sintomas – Dificuldade de escutar, zumbido no ouvido e tonteira.
Prevenção – Pessoas que vivem ou trabalham em ambientes barulhentos devem usar
proteção para o ouvido. É bom evitar a auto-medicação, já que o mal pode se
manifestar em pacientes sensíveis a antibióticos, pílulas anticoncepcionais e
diuréticos. Quem fica com o ouvido constantemente inflamado (otite) também deve
procurar um médico.
Exame – A audiometria mede a qualidade da captação
das ondas sonoras pelo paciente. Radiografia e ultrassonografia também são
usadas, assim como o exame de tronco cerebral, onde um aparelho mede os ruídos
sonoros captados pelo cérebro.
Tratamento – Consiste em manter a perda
auditiva em níveis estáveis, protegendo o ouvido com medicamentos e melhorando a
audição com aparelhos.
Onde se tratar:
Rede pública – Postos de Saúde
Fonte: O Dia.