01/05/2020
Ano 23- Número 1.171

 

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PEDRO FRANCO

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Séries Televisivas e suas atrizes

Pedro Franco - CooJornal

In memorian do escritor Rubem Fonseca. Vai para o panteão dos grandes literatos o melhor escritor do idioma em muitos anos.

E não é porque estou de quarentena que não vou me reportar às séries televisivas, que muito têm me ajudado a completar horas neste período. E vou valorizar o que de bonito existe nestas séries, suas principais atrizes. E de saída vou tocar “en passant”, nas séries brasileiras. Ainda que em novelas televisivas tenhamos primazia mundial e já tivemos mais, em séries levamos banho e de vários países. Apenas para não ficar chupando dedos, cito Aruanas e com três atrizes: Leandra Leal, Débora Falabella e Tais Araujo. E vamos as séries que após jantar vemos. Que tal série com Paola Oliveira, ou Ana Paula Arósio? Maria Helena e eu vemos as séries na ordem de visão abaixo e só ao acabar uma, vamos a outra.

Law & Order, série policial longa onde pontifica Mariska Hargitay, americana, filha de Jane Mansfield e Mickey Hargitay. Melhor atriz que a mãe, muito melhor e a longa série talvez tenha impedido de ganhar o cinema maior. Ainda assim sempre deu seu recado com o propriedade e profissionalismo e com sua personagem Olívia Benson tirou os maiores prêmios destinados às séries.

Blue Bloods. Destaque para Brigdt Moyahan, americana, em série de bom elenco. Teve filho com o astro do futebol americano, Tom Brady, que está casado com Gisele Bunchen. Não vou fazer comparações, que não estou para amolar algum nacionalista ferrenho. Das atrizes a citar é a que tem mais presença, se conduz com brilho e sempre. Ótima atriz já com incursões em telas maiores.

NCI S. Cote de Pablo, atriz chilena, linda, ainda que na série fosse ambígua, face ao papel de Ziva David e atuasse “desglamorizada”. Largou a série, para tentar carreira extra NCIS. Tipo latino, dando seu recado com profissionalismo e com rápidas reaparições na série.

Downton Abbey. Michelle Dockery. Atriz completa, inglesa e olhem que contracenava com atores de peso, inclusive Maggie Smith, Elizabeth McGovern e a também a premiada atriz francesa Joanne Froggat. Entre as séries citadas parece a melhor e mais completa em enredo e linda ambientação, muito bem explorada pelas câmeras. Foram seis temporadas de luxo, modificações sociais e com seis temporadas, escritas por Julian Fellowes, que derrapou ao dar “happy end” tolo ao último capítulo da série, não de acordo com o entrecho anterior. Este último capítulo e o próprio escritor se salvaram com filme do mesmo nome 2019, que dá cores verídicas e de acordo com o enredo anterior. Temo não mais ver série como esta e já assisti filme com Miss Dockery em papel de bandida no faroeste americano e dando conta do papel com esmero. Ótima atriz.

Murdock's Mysteries. Hélène Joy, atriz australiana, talvez a menos conhecida das citadas. Papel difícil até porque o detetive podia ter características melhores, beirando à vezes a cafonice. A Dra. Julia é mostrada pela atriz como ser terno e gentil, apesar do trabalho que faz. Oxalá chegue ao cinema e não fique presa à série, que está em décima terceira temporada e carecendo de tempero.

E não vai falar dos atores? Não chegaram perto das atrizes, exceto em Downton Abbey. De fato não sou “expert” em cinema, ou assemelhados. Que mais doutos cuidem do assunto. Vou comprar alcoolgel.



Comentários sobre os textos podem ser enviados ao autor, no email pdaf35@gmail.com 



Pedro Franco é médico cardiologista, Professor Consultor da Clínica Médica C da Escola de Medicina e Cirurgia da UNI-RIO.
Remido da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Professor Emérito da UNI-RIO. Emérito da ABRAMES e da SOBRAMES-RJ.
contista, cronista, autor teatral
Conheça um pouco mais de Pedro Franco.



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