Joana se encontra com Alice - por acaso convivem em um mesmo grupo na internet -, e é aquela alegria:
– Querida, li o que você postou sobre os anjos.
– Gostou?
– Adorei!
– Obrigada!
– De nada, você merece!
– Ah, são seus olhos!
– Não! Você é mesmo o máximo!
– Obrigada, de novo. Mas são seus olhos, repito.
– Você merece, também reforço.
– Que legal você pensar assim!
– Lindo demais. Vou até ler de novo sua postagem.
– Que beleza! Estou me sentindo importante.
– Pois não só se sinta. Você é!
– Caramba! Que maravilha! Obrigada!
– De nada!
– Vou contar pra todo mundo.
– O quê?
– Que você me tem tanta estima.
– É verdade. Gosto do seu estilo, do seu jeito, do que escreve, do que fala. De tudo, tudinho!
– Que bom! Da próxima vou tentar caprichar, só para você. E mando foto. Uma não, várias fotos.
– Obrigada. Vou ficar esperando.
– Você é muito gentil.
– Que nada. Você que é!
– Não diga isso! Você  é um must.
– Agora eu é que estou emocionada...
– Acredite. Acho você perfeita!
– Ah, você que é!
– Não! Você! Ponto final: você!
– Obrigada!
– De nada!
– Sua linda! Linda, linda!
– Linda é você!
– Então somos duas. Está bem assim?
– Mas quem é mais?
– O quê?
– Linda!

É de tirar o chapéu!